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País é uma região geográfica considerada o território físico de um Estado Soberano, ou de uma menor ou antiga divisão política dentro de uma região geográfica. Geralmente, mas nem sempre, um país coincide com um território soberano e está associado a um Estado, nação ou governo. Comumente, o termo é usado para se referir tanto para nações quanto para Estados, com diferentes definições. O termo também é usado para se referir a outras entidades políticas, como a autoproclamada Liberland ou a Cidade do Vaticano enquanto em algumas ocasiões só se refere aos Estados. Não é incomum informações gerais ou publicações estatísticas adotarem a definição mais ampla do termo para fins de ilustração e comparação.

Algumas entidades geográficas ou linguísticas,[nota 1] que anteriormente eram Estados soberanos, são geralmente consideradas e referidas ainda como países, como é o caso da Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales - no Reino Unido (ver: Países do Reino Unido). em França no caso do antigo País de Oc, do ainda atual País de Gex, ou do caso hispano-francês do País Basco.

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África do Sul, oficialmente República da África do Sul e mais raramente referida como Suláfrica, é um país localizado no extremo sul da África, entre os oceanos Atlântico e Índico, com 2 798 quilômetros de litoral. É limitado pela Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Essuatíni a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano. O país é conhecido por sua biodiversidade e pela grande variedade de culturas, idiomas e crenças religiosas. A Constituição reconhece 11 línguas oficiais. Duas dessas línguas são de origem europeia: o africâner, uma língua que se originou principalmente a partir do neerlandês e que é falado pela maioria dos brancos e mestiços sul-africanos, e o inglês sul-africano, que é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, mas é apenas o quinto idioma mais falado em casa.

Considerado uma economia de renda média alta pelo Banco Mundial, o país é considerado um mercado emergente. A economia sul-africana é a segunda maior do continente (atrás apenas da Nigéria) e a 25ª maior do mundo (PPC). Multiétnico, o país possui as maiores comunidades de europeus, indianos e mestiços da África. Apesar de 70% da população sul-africana ser composta por negros, este grupo é bastante diversificado e abrange várias etnias que falam línguas bantas, um dos idiomas que têm estatuto oficial. No entanto, cerca de um quarto da população está desempregada e vive com menos de 1,25 dólar por dia.

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A Turquia (em turco: Türkiye, pronunciado: [ˈtyrcije]), cujo nome oficial é República da Turquia (Türkiye Cumhuriyeti, pronunciado: [ˈtyrcije d͡ʒumˈhurijeti] (escutar)), é um país transcontinental, com a maior parte de seu território localizada na Ásia Ocidental e uma parte menor (a oeste do Mar de Mármara) na Europa Oriental, estendendo-se pela península da Anatólia e pela Trácia Oriental na região dos Bálcãs. É um dos seis estados independentes cuja população é maioritariamente turca. Faz fronteira com oito países: a noroeste com a Bulgária, a oeste com a Grécia, a nordeste com a Geórgia, a Arménia e o enclave de Naquichevão do Azerbaijão, a leste com o Irão e a sudeste com o Iraque e a Síria. O mar Mediterrâneo e o Chipre situam-se a sul, o mar Egeu a sudoeste-oeste e o mar Negro a norte. O mar de Mármara, o Bósforo e o Dardanelos (que juntos formam os Estreitos Turcos) demarcam a fronteira entre a Trácia e a Anatólia e separam a Europa da Ásia.[a][1]

Os turcos começaram a migrar para a área que é atualmente a Turquia ("terra dos turcos") no século XI. O processo foi acelerado pela vitória do Império Seljúcida sobre o Império Bizantino, na Batalha de Manziquerta. Os turcos seljúcidas constituíram um poderoso reino na Anatólia nos 150 anos seguintes, o Sultanato de Rum, que governou grande parte da Anatólia até às invasões mongóis, em meados do século XIII. A decadência do sultanato seljúcida deu origem à independência e expansão política e militar de uma série de beilhiques (principados muçulmanos), entre eles o dos otomanos, que viriam a absorver os restantes beilhiques e a criar o Império Otomano, que no seu auge, nos séculos XVI e XVII, se estendia desde o Sudeste da Europa ao Sudoeste da Ásia e Norte da África. Após o Império Otomano ter entrado em colapso, na sequência da derrota na Primeira Guerra Mundial, os seus territórios foram ocupados pelos aliados vitoriosos. Um grupo de jovens oficiais militares, liderados por Mustafa Kemal, organizou uma resistência contra os Aliados, e em 1923 estabeleceu a moderna República da Turquia, com Kemal Atatürk como seu primeiro presidente.

A localização da Turquia, entre a Europa e a Ásia, torna o país geoestrategicamente importante.[2][3] A religião predominante no país é o Islão, com pequenas minorias de cristãos e judeus. A língua oficial do país é o turco, falado pela esmagadora maioria da população. A segunda língua mais usada é o curdo, falado pela maior minoria do país, os curdos, que representam cerca de 18% da população. As restantes minorias constituem entre 7 e 12% da população.[4]

A Turquia é uma república unitária presidencialista, com uma antiga herança cultural. O país tem relações estreitas com o Ocidente, nomeadamente através da sua presença em organizações como o Conselho da Europa, OTAN, OCDE, OSCE e G20. A Turquia iniciou as negociações de adesão plena à União Europeia em 2005, da qual é membro associado desde 1963 e com a qual tem um acordo de união aduaneira desde 1995. O país também tem fomentado estreitas relações culturais, políticas, económicas e industriais com o Médio Oriente, com os estados turcos da Ásia Central, com os países africanos através da participação em organizações como a Organização para a Cooperação Islâmica e a Organização de Cooperação Económica e com os países de língua portuguesa através da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, na qual tem o estatuto de observador associado.[5] Devido à sua localização estratégica, à sua grande economia e às suas forças armadas, a Turquia é classificada como uma potência regional.[6]

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Comunidade das Nações (em inglês: Commonwealth of Nations, ou simplesmente the Commonwealth; "a Comunidade"), originalmente criada como Comunidade Britânica de Nações (em inglês: British Commonwealth of Nations), é uma organização intergovernamental composta por 56 países membros independentes. Todas as nações membros da organização, com exceção de Gabão (ex-colônia do Império Francês que também partes de seus territórios por um período breve de sua história fizeram parte dos Camarões Alemães após a assinatura do Tratado De Fez), Moçambique (ex-colônia do Império Português), Ruanda (ex-colônia dos Impérios Alemão e Belga) e Togo (ex-colônia dos impérios francês e alemão), faziam parte do Império Britânico, do qual se separaram.

Os Estados-membros cooperam num quadro de valores e objetivos comuns, conforme descrito na Declaração de Singapura. Estes incluem a promoção da democracia, direitos humanos, boa governança, Estado de direito, liberdade individual, igualitarismo, livre-comércio, multilateralismo e a paz mundial. A Commonwealth não é uma união política, mas uma organização intergovernamental através da qual os países com diversas origens sociais, políticas e econômicas são considerados como iguais em status.

As atividades da Commonwealth são realizadas através do permanente Secretariado da Commonwealth, chefiado pelo Secretário-Geral, e por reuniões bienais entre os Chefes de Governo da Commonwealth. O símbolo da sua associação livre é o chefe da Commonwealth, que é uma posição cerimonial atualmente ocupada pelo rei Carlos, que também é o monarca, separada e independentemente, de 15 membros da Commonwealth, que são conhecidos como os "reinos da Commonwealth".

A Commonwealth é um fórum para uma série de organizações não governamentais, conhecidas coletivamente como a "família da Commonwealth", promovidas através da intergovernamental Fundação Commonwealth. Os Jogos da Commonwealth, a atividade mais visível da organização, são um produto de uma dessas entidades. Estas organizações fortalecem a cultura compartilhada da Commonwealth, que se estende através do esporte comum, patrimônio literário e práticas políticas e jurídicas. Devido a isso, os países da Commonwealth não são considerados "estrangeiros" uns aos outros. Refletindo esta missão, missões diplomáticas entre os países da Commonwealth são designadas como Altas Comissões, em vez de embaixadas.

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  1. Grande parte do texto foi baseado na tradução do artigo «Turkey» na Wikipédia em inglês (acessado nesta versão).
  1. Explicação da origem linguística do País de Oc no verbete francês culture d'Oc
  1. National Geographic Atlas of the World (em inglês) 7.ª ed. Washington, D.C: National Geographic Society. 1999. ISBN 0-7922-7528-4  "Europe" (pp. 68–9); "Asia" (pp. 90–1): «Uma divisão vulgarmente aceite entre a Ásia e a Europa... é formada pelos montes Urais, o rio Ural, o mar Cáspio, as montanhas do Cáucaso e o mar Negro e as suas saídas, o Bosforo e os Dardanelos.»
  2. Mango, Andrew (2000). Ataturk (em inglês). Nova Iorque: Overlook Press. ISBN 1-5856-7011-1 
  3. Shaw, Stanford Jay; Kural Shaw, Ezel (1976). History of the Ottoman Empire and Modern Turkey (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-5212-9163-1 
  4. «CIA World Factbook: Turkey» (em inglês). CIA. 2010. Consultado em 26 de novembro de 2010. Arquivado do original em 5 de dezembro de 2010 
  5. Lusa (23 de julho de 2014). «Geórgia, Namíbia, Turquia e Japão admitidos como observadores associados na CPLP». Rádio e Televisão de Portugal. Consultado em 4 de agosto de 2014. Arquivado do original em 27 de julho de 2014 
  6. Bhalla, Reva; Goodrich, Lauren; Zeihan, Peter (17 de março de 2009). «Turkey and Russia on the Rise» (em inglês). Stratfor Global Intelligence. Consultado em 26 de novembro de 2010. Arquivado do original em 26 de novembro de 2010